terça-feira, 26 de abril de 2016

Mídias na Educação

 Ao longo do século XX, especialmente entre os anos de 1940 e 1970, o telefone, o cinema, o rádio, as revistas e a televisão constituíam-se em um sistema, que o desenvolver-se, transformou-se em aparato de última geração ao integrar outros avanços tecnológicos mais recentes como telefones celulares, TV interativa e a Internet. Tais 2 aparatos foram sendo produzidos e vinculados com a totalidade, estabelecendo uma intima relação com os objetivos da industrialização. 
    O avanço tecnológico se colocou presentes em todos os setores da vida social, e na educação não poderia ser diferente, pois o impacto desse avanço se efetiva como processo social atingindo todas as instituições, invadindo a vida do homem no interior de sua casa, na rua onde mora, nas salas de aulas com os alunos, etc. Desta forma, os aparelhos tecnológicos dirigem suas atividades e condicionam seu pensar, seu agir, seu sentir, seu raciocínio e sua relação com as pessoas. 
    Diante dessa realidade, delineiam os desafios da escola sobre esse tema na tentativa de responder como ela poderá contribuir para que crianças e jovens se tornem usuários criativos e críticos dessas ferramentas, evitando que se tornem meros consumidores compulsivos de representações novas de velhos clichês (BELLONI, 2005, p.8). Contanto que essa atuação ocorresse no sentido de amenizar ou até mesmo eliminar as desigualdades sociais que o acesso desigual a essas máquinas estão gerando, tal fato poderia se tornar um dos principais objetivos da educação. 
    No tocante ao ensino, uma das formas a se contemplar, dentre muitas sugeridas para a educação para as mídias, seria estudar, aprender e ensinar à história, a criação, a utilização e a avaliação das mídias como artes plásticas e técnicas, analisando como estão situados na sociedade, seu impacto social, suas implicações, a participação e a modificação do modo de percepção que elas condicionam o papel do trabalho criador e o acesso às mídias.
  







As Novas Tecnologias na Educação

A tecnologia facilita o acompanhamento individual do aluno e abre espaço para a personalização do ensino; ela ajuda a escalar novas oportunidades de aprendizagem. 
As tendências para o uso de tecnologia na educação apontam para a convergência de dispositivos eletrônicos portáteis que ampliam as oportunidades de aprendizagem dentro e fora de sala de aula e geram dados sobre esses processos e as pessoas envolvidas neles. 
A velocidade das informações e as novas formas de ensinar vão mudar a forma como o conhecimento é comprovado.
Novas ferramentas tecnológicas têm potencial para promover a equidade e qualidade na educação, além de aproximar a escola do universo do aluno.
O aproveitamento dos recursos digitais depende de mudanças no sistema de telefonia fora da escola, uma rede interna bem configurada, política de compra eficiente, assistência técnica e reorganização dos espaços.
Os recursos tecnológicos devem servir como extensões do professor. Ideias abstratas tornam-se passíveis de visualização. O essencial é que as aulas obedeçam a uma cadeia de ideias que deixe o aluno orientado em relação ao que está aprendendo.
Aulas modernizadas pelo uso de recursos tecnológicos têm vida longa e podem ser adaptadas para vários tipos de alunos, para diferentes faixas etárias e diversos níveis de aprendizado. O trabalho acaba tendo um retorno muito mais eficaz. É importante, no entanto, que haja não apenas uma revolução tecnológica nas escolas. É necessária a revolução na capacitação docente, pois a tecnologia é algo ainda a ser desmistificado para a maioria dos professores.
Independentemente do recurso tecnológico utilizado, o professor é o sujeito capaz de mediar o aprendizado e torná-lo mais atrativo, divertido e interessante para os alunos. Os recursos tecnológicos, bem mais do que aguçar a curiosidade do aluno em relação ao que está sendo ensinado, ajudam a prepará-lo para um mundo em que se espera que ele conheça, além dos conteúdos escolares, todos os recursos por meio dos quais esses conteúdos foram trabalhados.
Contudo as novas tecnologias vieram cooperar com ensino, porém o professor deve se qualificar para fazer um bom uso delas na sala de aula e colaborar no processo de aprendizagem do estudante.

Referências:
PORVIR, Inovação e Educação. Disponível em: <http://porvir.org/especiais/tecnologia/>. Acesso em: 25 abr. 2016
Revista Pátio: O Uso das Tecnologias na Educação, Renata Beduschi de Souza. Disponível em: < https://goo.gl/SI3bdi>. Acesso em: 26 abr. 2016

Programa Mídias na Educação

O Ministério da Educação e Cultura, MEC, tem um programa de Educação a Distância chamado Mídias na Educação; sua estrutura é modular e proporciona formação continuada para o uso pedagógico das diferentes tecnologias  da informação e da comunicação. O público-alvo são os professores da educação básica.
Os ciclos de estudo são divididos em três níveis: o básico, de extensão, com 120 horas de duração; o intermediário, de aperfeiçoamento, com 180 horas; e o avançado, de especialização, com 360 horas.
A Secretaria de Educação a Distância, Seed, desenvolve o programa em parceria com as secretarias de educação e universidades públicas que se responsabilizam pela produção, oferta e certificação dos módulos e pela seleção e capacitação de tutores.
Entre os objetivos do programas estão: destacar as linguagens de comunicação mais adequadas aos processos de ensino e aprendizagem; incorporar programas da Seed (TV Escola, Proinfo, Rádio Escola, Rived), das instituições de ensino superior e das secretarias estaduais e municipais de educação no projeto político-pedagógico da escola e desenvolver estratégias de autoria e de formação do leitor crítico nas diferentes mídias.


Referência: 
MEC, Ministério da Educação e Cultura. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/midias-na-educacao>. Acesso: 25 abr. 2016