terça-feira, 31 de maio de 2016

Professores e Tecnologia


Para a maioria dos professores, disponibilizar materiais didáticos digitais de qualidade é visto como algo bom. Uma pesquisa inédita da Fundação Lemann em parceria com a Instituto Paulo Montenegro e o Ibope Inteligência mostra que 92% dos professores acham positiva a capacitação profissional para a aplicação dessas tecnologias em sala de aula e consideram positivas as avaliações externas e defendem a formação para melhorar o trabalho em sala de aula. O levantamento, feito entre profissionais de escolas públicas, mostra também que 80% dos professores acreditam que ter formação específica para orientar o trabalho a partir das avaliações externas influencia positivamente a educação em escolas públicas. Para 66% dos professores, saber o que é esperado que os alunos aprendam a cada ano facilita o trabalho do professor.


— Professor é uma profissão que foi escolhida, geralmente se faz licenciatura sabendo que se quer ser professor — diz o coordenador de projetos da Fundação Lemann, Ernesto Faria. — Um ponto é garantir condições de trabalho para que o professor não perca essa expectativa. Se o professor não vê retorno, pode se desmotivar, pode deixar de ter essa gana de fazer o aluno aprender — acrescenta.


Fonte:http://goo.gl/oT2SLI

A pesquisa também avaliou o que os professores pensam sobre a base nacional comum curricular, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE). Pela lei, sancionada no ano passado, a base deve estabelecer os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes. O levantamento mostrou que ainda há muitas dúvidas em relação ao que seria essa base e de que forma ela poderia ajudar no ensino.



terça-feira, 24 de maio de 2016

Tecnologia na Educação (NOVA ESCOLA)


Para aproveitar a familiaridade dos alunos nativos digitais com a tecnologia, a coordenadora pedagógica Gisele Cordeiro idealizou o projeto de monitoria tecnológica na escola carioca: 36 alunos da escola, do 2º ao 5º ano, são tutores dos colegas e dos professores. Eles ajudam a criar blogs, perfis em redes sociais e grupos de discussão.


Referência: http://revistaescola.abril.com.br/

Leve o Conhecimento com Você - EAD

A EAD pode também ser definida como uma “relação professor aluno ou ensino-aprendizagem mediada pedagogicamente e mediatizada por diversos materiais instrucionais e pela orientação tutorial. Isto é válido tanto para ambientes pedagógicos tradicionais como para aqueles que usam as novas tecnologias” (RIANO, 1997, p. 20).
A educação a distância apresenta características específicas, rompendo com a concepção da presencialidade no processo de ensino-aprendizagem. Para a EAD, o ato pedagógico não é mais centrado na figura do professor, e não parte mais do pressuposto de que a aprendizagem só acontece a partir de uma aula realizada com a presença deste e do aluno. Sua concepção se fundamenta no fato de que o processo de ensino aprendizagem pode ser visto como a busca de “uma aprendizagem autônoma, independente, em que o usuário se converte em sujeito de sua própria aprendizagem e centro de todo o sistema” (RIANO, 1997, p. 21).
Isso naturalmente vai contribuir para formação de cidadãos ativos e críticos que procuram soluções e participam de maneira criativa nos processos sociais. Ou seja, a EAD, pelos próprios mecanismos pedagógicos adotados, favorece a formação de cidadãos mais engajados socialmente, conscientes de sua autonomia intelectual e capazes de se posicionarem criticamente diante das mais diversas situações.
As ações de EAD são norteadas por alguns princípios, entre eles:
• Flexibilidade, permitindo mudanças durante o processo, não só para os professores, mas também, para os alunos.
• Contextualização, satisfazendo com rapidez demandas e necessidades educativas ditadas por situações socioeconômicas específicas de regiões ou localidades.
• Diversificação, gerando atividades e materiais que permitam diversas formas de aprendizagem.
 • Abertura, permitindo que o aluno administre seu tempo e espaço de forma autônoma (LEITE, 1998, p. 38).

Esses princípios representam uma ruptura de paradigma com a educação presencial e apontam para o caráter democrático da EAD, já que esta nos remete a reflexões sobre os meios utilizados e as estratégias de acompanhamento e avaliação a serem implementadas, uma vez que a relação ensino-aprendizagem não mais se restringe ao momento de contato do aluno com o professor. As duas últimas décadas do século XX são marcadas pela inserção das tecnologias digitais na EAD. Essas novas ferramentas permitem desenvolver a aprendizagem mediada por processos de interação síncrona e assíncrona. A internet causa uma verdadeira revolução no processo ensino-aprendizagem na EAD, na medida em que o aluno passa a ser considerado mais como parceiro do que como um agente passivo na construção do conhecimento. Já o professor passa a exercer um papel coletivo de orientador, colaborador, treinador, mediador e também parceiro.


http://www.fe.unb.br/catedraunescoead/areas/menu/publicacoes/livros-de-interesse-na-area-de-tics-na-educacao/introducao-a-educacao-a-distancia

domingo, 22 de maio de 2016

EAD - Educação a Distância

A educação a distância (EAD) tem crescido muito nos últimos anos, não somente devido ao avanço tecnológico mas também pelo fato das pessoas procurarem métodos de ensino mais moldáveis na questão de tempo e disponibilidade. Contudo para algumas pessoas a EAD é um tabu a ser quebrado, visto que muitas delas não confiam tanto na metodologia de aprendizagem utilizada pela educação a distancia, onde o professor e aluno não tem um contato direto, como ocorre em  em sala de aula.
Devido a estas constantes duvidas sobre educação a distancia, separei uma conteúdo onde é possível esclarecer os pros e contra da EAD.


Prós e contras do ensino à distância

A educação à distância cresce vertiginosamente no Brasil e no mundo e teve um salto nos últimos anos.  Segundo dados do Censo da Educação Superior, divulgado em 2013, as matrículas de bacharelado, licenciatura e cursos superiores tecnológicos à distância já somam mais de 1 milhão.
Porém, o EAD tem algumas características interessantes e peculiares que devem ser observadas. Dentre elas é possível destacar tanto aspectos positivos quanto negativos. Listei abaixo alguns que acredito valer um olhar atento e uma discussão saudável sobre o segmento:
  1. a) Custo para o aluno: sai muito mais barato estudar via internet, pois o aluno não tem o custo do deslocamento até a escola, não paga estacionamento, economiza com lanches, além de outros gastos. Além disso, ao economizar com deslocamentos, pode usar todo esse tempo a mais para estudar.
  2. b) Adequação à disponibilidade de horários: Fazer um curso que acontece somente às quintas à noite pode ser um problema se o interessado não tiver essa disponibilidade. Com o EAD, ele pode estudar a hora que quiser, onde estiver.
  3. c) Acesso a bons professores: outra característica importante é a possibilidade de ter aulas com professores que se encontram geralmente em grandes centros, mesmo estando em uma cidade do interior, por exemplo. Em complementação ao item a), uma aula de um bom professor sai muito caro e demanda um número mínimo de alunos. Se a aula for gravada, poderá ser replicada inúmeras vezes e isso diluirá o custo inicial. Sairá menos oneroso para o aluno e o professor ganhará mais.
  4. d) Ritmo de estudos: uma turma de alunos nunca é homogênea, alguns têm facilidades em determinada parte do conteúdo, outros noutra. Por meio do EAD, cada um impõe seu próprio ritmo ao aprendizado, assistindo a mesma aula várias vezes até sanar todas as dúvidas.
  5. e) Dificuldade de adequação: as gerações acostumadas com um professor à frente da turma, quadro negro e etc. poderão ter alguma dificuldade na mudança do método de aprendizagem. Nem todas as pessoas se adaptam facilmente. As novas gerações, principalmente os millenials (geração da internet), já têm essa facilidade.
  6. f) Disciplina e foco: é uma desvantagem também, pois a possibilidade de estudar em qualquer lugar e a qualquer hora pode estimular a procrastinação reiterada.  Também é negativo o fato de estudar com o computador via internet e o hábito de checar e-mails e redes sociais a todo momento desvia a atenção do aluno.
  7. g) Resolução de dúvidas: em uma aula presencial, as dúvidas são resolvidas na hora. Em aulas à distância, nem sempre é possível. Em transmissão ao vivo para muitas pessoas, geralmente se faz uma seleção das principais perguntas. Se forem aulas gravadas, é necessário enviar a pergunta e esperar pela resposta. Uma maneira de agilizar esse processo é a exposição de aulas e cursos em plataformas que permitam interação por meio de chats, por exemplo, onde o aluno faz a pergunta e o professor é notificado na hora, podendo responder pelo celular mesmo. Ao responder, o aluno também recebe a notificação do sistema.
Como disse no começo deste artigo, o Ensino à Distância apresenta crescimento e um grande potencial para avançar ainda mais nos próximos anos, rompendo barreiras físicas e disseminando conteúdo de qualidade. Além disso, é importante lembrar que o País assumiu metas ousadas no Plano Nacional de Educação para serem alcançadas até 2024, visando a diminuição das desigualdades históricas encontradas no Brasil. Grande parte desses avanços se dará, certamente, com o uso das possibilidades oferecidas pela Educação à Distância. Portanto, é preciso estudar o segmento, entender suas necessidades e oferecer ao mercado produtos que permitam um aprimoramento do setor educacional no Brasil.


Referencias:
http://convergecom.com.br/tiinside/webinside/16/09/2015/pros-e-contras-do-ensino-a-distancia/